Rolls-Royce Phantom

12/03/2010 08:11

O que o diferencia dos demais modelos "mortais" é a quantidade de itens altamente exclusivos e de luxo que oferece. Uma preocupação essencial e única com o conforto de seus ocupantes. Além da possibilidade de se personalizar o carro de tal forma que um não é igual ao outro.

Artesanato

O modelo é fabricado em Goodwood, na Inglaterra. Sua construção é artesanal e leva dias - o tempo de espera chega a 10 semanas. Pode-se escolher da cor do couro que reveste os bancos até o tipo de maçaneta para as portas. "Por isso não há um preço básico para o modelo; no Oriente Médio já foram vendidos alguns Phantom que tinham a estatueta “Spirit of Ecstasy” em ouro", afirma André Carioba, diretor-presidente da BMW do Brasil. A marca alemã comprou a Rolls-Royce em 28 de julho de 1998 e será responsável pela assistência aos modelos vendidos no Brasil - além da disposição do famoso "flying doctor", mecânico enviado diretamente da Inglaterra para sanar qualquer defeito.



A estimativa da BMW é de apenas 3 ou 4 unidades vendidas por ano no País, somente sob encomenda. O modelo exposto tem preço "básico" estimado na casa do R$ 1,7 milhão (US$ 700 mil).

Ortodoxia

O interior do Phantom combina itens de sofisticação e tecnologia a uma austeridade marcante. Em seu volante, de aproximadamente 40 centímetros de diâmetro e aro fino, estão comandos do rádio e do controle de velocidade. Visor de LCD no centro painel, onde são exibidas as funções multimídia disponíveis no veículo (DVD, navegador via satélite; recursos comandados por meio de botão no console central), convive com comandos de abertura das saídas de ar do tipo puxa-empurra. Apliques de madeira de lei por todo o carro dividem o espaço com os comandos elétricos dos bancos dianteiros, discretamente escondidos também no console central.



O ar-condicionado possui comandos também ortodoxos, nada de botões ou mostradores digitais. Segundo o diretor geral de Pós-vendas da Rolls-Royce, Colin Hutchinson, trata-se de um carro "para quem não gosta de jogar Playstation", uma referência irônica a modelos de outras marcas. Outro toque de ortodoxia: as alças no teto têm o formato daquelas que equipavam um modelo bastante conhecido do motorista comum, o VW Fusca. No Phantom são em couro e retráteis, com suporte em alumínio polido.

Há dois guarda-chuvas nas portas traseiras. Para sacá-los, aperta-se um botão. O processo de fechamento das portas, que se abrem em sentido inverso, do centro do carro para trás, é simples: basta manter apertado um botão localizado na coluna "C". A porta se fecha perfeitamente. No banco traseiro o conforto é absoluto. A iluminação é suave e pode-se equipar o Phantom com monitores de LCD nos encostos dos bancos dianteiros.

As calotas possuem pesos que, mesmo com o carro rodando até 60 km/h, as mantêm na posição vertical - para que se leia perfeitamente as letras RR. O recurso também serve para que, com o carro parado, as letras estejam sempre na posição correta.

Em tempo: souvenir cobiçado no mundo todo, a estatueta no capô é retrátil (operação comandada por botão no painel).

Motor V12

O motor V12 é fabricado na Alemanha pela BMW e é o mesmo que equipa o sedã de luxo 760, com a capacidade volumétrica pouco maior (de 6 litros no BMW para 6,75-litros no Phantom). No sedã Rolls-Royce a potência é de 460 cavalos, 15 cv maior do que o 760. O câmbio também é o mesmo automático de 6 marchas que equipa o sedã BMW, produzido pela alemã ZF. A alavanca de mudanças fica instalada na coluna de direção e há um indicador das marchas atrás do volante. De acordo com a fábrica, o Phantom acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e atinge velocidade máxima de 240 km/h.

 

Fonte: WebMotors

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