Cuidados com as rodas de liga leve

Inegável que as rodas de liga leve dão aquele visual esportivo ao carro, né? A cada nova geração de modelos, as montadoras equipam alguns de seus veículos mais tchãns com esses componentes diferenciados. A maioria dessas rodas utiliza uma liga composta por alumínio menor peso), silício e ferro, entre outros metais (quem já não ouviu o termo "rodas de magnésio?).

Bonitas e leves (em média pesam 20% a menos), mas menos resistentes que as de aço, as rodas de liga-leve podem rodar tanto na cidade quanto na estrada. Existem algumas que aguentam o tranco até em competições. Além disso, por conduzirem melhor o calor, elas esquentam menos e poupam mais os freios, pois o conjunto todo trabalha em temperatura menor.

No entanto, isso aqui é Brasil, ô ô. Na maioria das cidades e em quase todas as estradas (tirando as altamente pedagiadas de São Paulo), o que mais tem é buraco. Se as ruas da sua cidade são lisas como um pêssegos, conte para nós e todo mundo muda para aí, ok?

O problema é que buracos e rodas de liga leve são inimigos quase mortais. E, o que era para ser uma fonte de beleza e leveza para o carro, vira uma dor de cabeça.

Pelas normas de segurança da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, rodas de liga amassadas devem ser trocadas por novas em folha. Várias lojas oferecem o serviço de recuperação artesenal dessas rodas, mas, infelizmente, isso não garante a segurança. É um serviço informal, sem apoio na lei.

O problema é que a maioria desses lugares usa maçarico, tornos retificadores ou lixadeiras. Seja qual for o caso, esses equipamentos muitas vezes desgastam e/ou causam enfraquecimento estrutural na roda, principalmente os dois últimos. Pior ainda é o uso da solda. Se a sua chegou a esse ponto, desencane e compre uma nova, por mais que doa no coração e no bolso. Lembre-se que a roda é um dos componentes do carro que aguenta os maiores trancos, e uma quebra em situação de velocidade é uma situação de grave risco.

Fonte: https://goodyear.jalopnik.com.br